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7 Motivos para não investir na poupança

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Student breaking piggybank to pay for tuition fees

7 Motivos para não investir na poupança

Há muito tempo a poupança é a escolha mais popular de investimento entre os brasileiros. Apesar de não apresentar muitos atrativos em relação a ganhos financeiros, a facilidade de uso e a falta de conhecimento sobre alternativas no mercado financeiro mantêm a popularidade da caderneta.

Contudo, suas desvantagens não são um segredo. Na verdade, outros investimentos apresentam benefícios parecidos com aqueles oferecidos pela poupança, ao mesmo tempo em que superam seus pontos negativos. Então, por que não conhecê-los?

Se você deseja diversificar suas escolhas e se tornar, de fato, um investidor além da poupança, a hora é agora. Confira 7 para motivos para não investir na poupança!

1. Tem baixa rentabilidade

Começamos pela principal desvantagem. A poupança está entre as opções de investimentos que pior remuneram as pessoas. Ainda que seja possível obter algum lucro pela ação dos juros na quantia que você poupa nela, os percentuais não são significativos.

Inclusive, o fato faz com que diversos brasileiros vejam a poupança mais como um local seguro para guardar uma determinada quantia do que um investimento para trazer ganhos. Mas você sabia que pode estar perdendo dinheiro dessa forma?

Isso mesmo! Em muitos casos, deixar seu patrimônio parado em aplicações de baixa rentabilidade traz um custo alto que parece imperceptível. Basta comparar a poupança com outras opções um pouco melhores para ver o quanto você pode ter perdido nos últimos anos.

2. Perde para a inflação em alguns cenários

As perdas da poupança não se dão apenas quando se compara o custo de oportunidade em relação às demais aplicações. Em determinados momentos econômicos, os brasileiros podem sentir o prejuízo no bolso de forma direta.

Isso acontece porque, em cenários específicos, os rendimentos da caderneta são menores que a inflação. Ou seja, o dinheiro que você aplicou permanece guardado lá – e é possível até ter um valor a mais em função dos juros, mas a quantia estará valendo menos do que valia quando houve a aplicação.

A inflação corrói o poder de compra do dinheiro e faz com que R$ 100,00 hoje não comprem os mesmos produtos que podiam ser comprados há alguns meses ou anos. Logo, utilizar a poupança pode significar uma perda direta não só de rendimentos, mas da própria quantia investida em relação ao poder de compra.

3. Não tem rendimento diário

Mais um dos motivos para não investir na poupança: os juros só incidem sobre o dinheiro aplicado depois de um mês. Então, o investidor recebe em sua conta o valor acumulado nos 30 dias. 

E se houver resgate antes desta data? Bem, se você precisar sacar o dinheiro ou utilizar o cartão de débito da poupança, não receberá nada por ele — mesmo que o saque seja feito no 29º dia. Isto é, a caderneta não é nada vantajosa para quantias que serão movimentadas no curtíssimo prazo.

Em contrapartida, diversos outros investimentos disponíveis têm rendimento diário. Assim, quem investe neles pode retirar o dinheiro antes sem abrir mão da rentabilidade que poderia ter em um dia, uma semana ou 29 dias, por exemplo.

4. Existem alternativas seguras no mercado

Um dos mitos que ajuda a sustentar a popularidade da poupança é a segurança. Muitas pessoas se surpreenderão com o fato de que não apenas existem alternativas tão seguras quanto ela, mas até mesmo mais seguras.

Na realidade, a falsa sensação de menores riscos na poupança provavelmente parte do fato de que este é o investimento que os brasileiros mais conhecem. Como confiar nas outras opções sem ter informações sobre o funcionamento delas, certo?

Por isso, vale a pena conhecer mais sobre o mercado financeiro e suas medidas de controle de risco. Por exemplo, os investimentos oferecidos pelo Governo Federal na plataforma do Tesouro Direto são os mais seguros do país.

O motivo é que o governo é responsável pelas medidas econômicas e se configura como a instituição mais sólida de uma nação. Se a situação chegasse ao ponto de ele não arcar com suas dívidas, bancos e instituições financeiras do país já teriam enfrentado problemas também.

Além do Tesouro Direto, existem aplicações da renda fixa que têm segurança próxima àquela oferecida pela poupança. Isso porque, assim como ela, diversas alternativas contam com a cobertura do FGC — que garante o dinheiro ao investidor até um determinado limite em caso de falência do banco.

5. Há opções melhores isentas de IR

Aplicações garantidas pelo governo – como os títulos do Tesouro – ou aquelas cobertas pelo FGC – como é o caso dos CDBs – são interessantes para quem deseja sair da poupança. Entretanto, algumas pessoas podem ver desvantagem no fato de incidir Imposto de Renda sobre a rentabilidade desses investimentos.

É importante destacar que os investimentos citados rendem mais que a poupança, mesmo com a cobrança de IR. Ainda assim, existem sim opções para quem quer continuar aplicando dinheiro em produtos financeiros isentos de imposto.

Algumas das alternativas seguras e com isenção tributária mais conhecidas na renda fixa são as Letras de Crédito (LCI ou LCA). As debêntures incentivadas também contam com a vantagem, mas não têm cobertura do FGC.

6. Pode dificultar a aprendizagem

Permanecer na zona de conforto é uma atitude muito arriscada. Afinal, a praticidade da poupança leva você a perder dinheiro por não aprender novas maneiras de investir com mais eficiência. Então que tal considerar os motivos para não investir na poupança e ampliar seus horizontes?

Sair da poupança abre um mundo de oportunidades interessantes. Além das opções em renda fixa – que podem apresentar rendimentos melhores, existem várias possibilidades também na renda variável. No longo prazo, é possível ter ganhos significativos em fundos de investimentos ou na bolsa de valores.

Então, uma dica é se permitir conhecer os demais investimentos e verificar quais deles parecem interessante para você. Nesse ponto, vale lembrar que existem diferentes perfis de risco que devem ser considerados para organizar seus interesses e objetivos e, consequentemente, seus investimentos.

7. É interessante diversificar

Nosso último motivo para sair da poupança é a importância de diversificar seus investimentos. Uma orientação básica para investidores é evitar deixar todo o seu patrimônio em uma só aplicação. Isso previne alguns riscos relevantes.

Por exemplo, se toda a quantia que alguém tem poupada fica em uma mesma conta, o que pode acontecer se houver um erro com ela? Caso aconteça um problema no banco, perda de cartão ou uma situação inesperada como estas, será difícil ter acesso ao dinheiro.

Então, é interessante conhecer outras opções e diversificar — dividindo seu patrimônio entre algumas delas. Além de diminuir riscos, é uma estratégia para se organizar melhor e distribuir o dinheiro entre seus objetivos de curto, médio e longo prazo. E até mesmo aumentar o rendimento do seu portfólio.

Ao chegar até aqui você conheceu 7 motivos para não investir na poupança. Então considere as dicas e os investimentos que citamos e comece agora mesmo a buscar por alternativas à poupança mais adequadas ao seu perfil de investimento e aos seus objetivos.

Vale a pena saber mais sobre cada uma das opções disponíveis no mercado, conhecer seu perfil de investidor e dar seus próximos passos rumo à formação de uma carteira mais sólida, mais diversificada e com opções muito mais atraentes – e, talvez, igualmente seguras – que a caderneta de poupança.

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