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As seis crenças que assombram e sabotam a sua vida financeira – saiba como lidar com esses medos

Juros Baixos

As seis crenças que assombram e sabotam a sua vida financeira – saiba como lidar com esses medos

 

Pensando nos medos que identifiquei nas diversas pessoas que ajudei, resolvi escrever sobre esses fantasmas que nos assombram.

Mas calma, a intenção não é fazer você se assustar e correr para debaixo da mesa, mas sim fazer você enfrentar e lutar contra esse mal que está boicotando a sua prosperidade e atrapalhando o seu bom relacionamento com o dinheiro.

Vamos falar um pouco desses fantasmas. Aqui, cito os mais conhecidos.

 

1 – Dinheiro não traz felicidade.

Essa é a frase mais popular. Com certeza você já falou ou ouviu alguém falar. Aquela desculpa esfarrapada que damos a nós mesmos para não nos empenharmos em fazer um planejamento financeiro, cuidar do nosso futuro e buscar uma condição financeira melhor.

Pessoas que dizem isso certamente estão endividadas.

Todos nós precisamos de dinheiro para as coisas mais simples do dia a dia – comida, transporte, moradia, medicamentos…

Isso sem considerar que, em momentos felizes, geralmente há dinheiro envolvido. Veja:

– Viagens. É necessário dinheiro para adquirir as passagens, a hospedagem, passeios etc.

– Confraternização com amigos. É preciso dinheiro para ir a bares ou restaurantes com os amigos ou mesmo para recebê-los em casa.

– Assistir televisão. É o dinheiro que paga a conta de energia elétrica, o serviço de streaming e a própria televisão.

Enfim, acho que deu para você entender aonde quero chegar, certo?

Sim, dinheiro pode trazer felicidade. Você só precisa entender que ele é uma ferramenta, que deve ser usada com sabedoria.

 

2 – Poupar para que, se posso não estar vivo amanhã?

E se você estiver?

E se você viver até os 100 anos?

Já pensou quem vai cuidar de você na terceira idade? Seus filhos, talvez seus netos? O governo, através de aposentadoria pelo INSS (boa sorte com isso)?

Perguntas como essas também precisam ser respondidas, já que estamos falando de probabilidades.

Essa é a crença preferida dos gastadores de plantão, usada para validar seus impulsos consumistas.

De acordo com IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), estima-se que, em 2040, mais de 23% da população brasileira será composta por pessoas com mais de 60 anos. Isso representa mais de 54 milhões de idosos.

 

fonte: IBGE – 2018 (população 2010 – 2060)

 

E se você for uma delas?

Essa crença é muito perigosa, pois faz com que o futuro seja negligenciado.

Cada vez menos devemos contar com os órgãos públicos na terceira idade.

Como podemos ver no gráfico acima, a população idosa será cada vez maior em comparação com a classe trabalhadora que recolhe a contribuição para o INSS. Isso sem mencionar os profissionais liberais, autônomos e desempregados, que, muitas vezes, não contribuem para o sistema previdenciário.

Como você já deve imaginar, essa conta não vai fechar.

Mas o problema não termina aqui.

É na terceira idade que tudo fica mais caro – convênio médico, remédios, seguros etc. Precisamos, então, estar com uma boa reserva. Por isso, devemos pensar no futuro.

Na velhice, devemos apreciar a família, viajar, relaxar, e não ficar se preocupando com dinheiro. Muito menos ter que trabalhar para pagar as contas.

É importante começar o quanto antes a montar seu plano de previdência complementar. Existem muitas opções no mercado. Aqui mesmo, na Nova Previdência, você encontra uma variedade de informações sobre Fundos de Previdência e muito material para planejar o seu futuro.

Você pode começar com pequenos aportes e ir aumentando as contribuições com o passar do tempo.

Não tenho dúvidas de que você irá agradecer o seu eu de hoje quando estiver desfrutando de uma aposentadoria tranquila, graças aos rendimentos gerados.

 

3 – O dinheiro é a raiz de todo o mal.

Como pode um pedaço de papel ser tão maléfico?

O dinheiro é uma ferramenta. O que você faz com ela é que determina se você é bom ou ruim. O mal está no homem, e não no dinheiro.

Imagine-se com uma renda mensal acima da média, podendo doar de 5% a 10% para uma instituição de caridade, ajudar ONGs, ou cuidar de animais abandonados.

Certamente isso não te faz ser do mal, não é mesmo?

É graças ao dinheiro, por exemplo, que podemos construir hospitais, patrocinar pesquisas para a cura de doenças, investir em tecnologias que facilitam o nosso dia a dia e nos trazem comodidade.

O dinheiro não tem o poder de mudar as pessoas. O ponto é que, ao conquistarem muito dinheiro, certas pessoas se sentem mais livres e confiantes para expressar suas ideias, o que deixa transparecer suas virtudes ou seus defeitos, que são potencializados. Quem é bondoso e caridoso fará mais caridade; quem é corrupto e malicioso usará o dinheiro para o mal.

Isso nos leva a outra crença.

 

4 – Todo rico é ganancioso e desonesto

Sim, muitas pessoas enriqueceram de forma ilícita, é verdade, mas não podemos generalizar.

Quando uma pessoa que não tem dinheiro diz essa frase, é como se ela quisesse mostrar que ser pobre automaticamente te faz pertencer ao grupo dos honestos, como se não houvesse pobres maliciosos, querendo se dar bem em cima dos outros.

Sabemos que não é por aí, não é verdade?

É preciso ficar muito claro que tem gente boa e ruim em qualquer classe social.

O fenômeno que ocorre é que, quando se ganha muito dinheiro, o homem que, em sua essência, é do mal, ganha confiança e uma sensação (falsa) de poder, que faz com que se mostre como ele verdadeiramente é.

Pensar assim só te afasta de prosperar, uma vez que você rejeita o dinheiro por achar que ele corrompe. Inconscientemente, seu cérebro entende o dinheiro como algo que irá te fazer mal e faz você se livrar dele, gastando com coisas desnecessárias.

 

5 – Só terei dinheiro se ganhar na mega sena

Aqui, bato novamente na tecla de que o dinheiro é uma ferramenta.

Riqueza tem a ver, principalmente, em saber administrar o dinheiro e com inteligência emocional.

Vários ganhadores de loterias perderam tudo e voltaram a ter a vida que levavam antes do prêmio.

Muitos acreditam que “é dinheiro que não acaba mais” e é justamente esse o problema: achar que o dinheiro é infinito.

Essas pessoas não se prepararam para administrar uma grande quantidade de dinheiro e gastaram tudo com objetos de luxo, festas e roupas de grife, só para ostentar para os amigos e parentes. Não se preocuparam em investir ou, então, delegaram isso para pessoas mal intencionadas, que se aproveitaram da ignorância com o mercado financeiro.

Por isso a importância de um planejamento financeiro e de aprender sobre investimentos mesmo quando não se tem muito. Assim ninguém poderá lhe passar a perna.

Riqueza tem mais a ver com preservar, multiplicar e administrar com sabedoria o seu patrimônio.

 

6 – Investimento é só para os ricos

Deixei essa por último porque ela dói no meu coração.

No Brasil, temos oportunidades de investimentos com valores a partir de R$ 35,00, por exemplo.

Há um produto de renda fixa, seguro como a poupança, chamado Tesouro Direto. Conhece?

Ele tem ficado bem popular. É uma ótima opção para quem quer iniciar nesse novo mundo.

 

 

Em breve farei um post explicando cada um dos títulos públicos, bem como sobre outros produtos de renda fixa disponíveis no mercado.

Essas são apenas algumas crenças limitantes que temos com relação ao dinheiro. É importante identificá-las e eliminá-las de nossas vidas.

Antes de iniciar o seu planejamento, é essencial que você esteja consciente da relevância do dinheiro. Afinal, ele está presente em praticamente tudo e faz parte da nossa existência. Faça as pazes com ele e aceite-o como uma ferramenta que irá te proporcionar uma vida mais tranquila e feliz, com um leque de possibilidades.

Estou torcendo para que você vença a batalha contra esses e outros fantasmas que atrapalham, e muito, seu relacionamento com o dinheiro.

Se tiver alguma dúvida ou sugestão, fique à vontade para falar comigo através do box logo abaixo ou via whatsapp.

Até a próxima.

 

Um grande abraço,

Débora Andrade.

Consultora Financeira.

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