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A crise e os investimentos: tudo o que você precisa saber sobre o assunto!
Um momento de crise econômica traz preocupações gerais em qualquer país. Afinal, governos, empresas e qualquer cidadão se sentem receosos com as consequências do problema e com o tempo que levará para uma completa recuperação.
Há também um medo significativo entre outro grupo de pessoas: os investidores. Além do receio que envolve toda a população, os investidores também se perguntam sobre quais são os efeitos da crise nos investimentos.
Como organizar os investimentos e tomar as melhores decisões neste momento? De fato, períodos críticos podem trazer grandes desafios. Contudo, fazer escolhas de maneira impulsiva definitivamente não é a melhor maneira de lidar com eles.
Quer saber mais sobre o assunto? Então continue a leitura e descubra tudo o que você precisa entender sobre a crise e os investimentos!
Como a crise afeta os investimentos?
De modo geral, as crises econômicas causam consequências relevantes no universo dos investimentos, já que o mercado financeiro costuma ser fortemente impactado em um cenário de instabilidade. Para entender os efeitos, o primeiro passo é identificar o contexto de cada crise.
As crises podem ser focadas em determinadas empresas ou setores econômicos — uma bolha no setor imobiliário, por exemplo. Ou pode vir como consequência de questões políticas e econômicas nacionais e internacionais.
Há, ainda, dificuldades econômicas que surgem depois de crises de outra ordem. Foi o que aconteceu em relação à pandemia do novo coronavírus: um impacto na saúde gerou grande onda de retração econômica ao redor do mundo.
Isso se deveu a diversos fatores. Um destes fatores é o clima de insegurança e medo da população em relação à própria doença. Mas o elemento central para a queda da economia foi a necessidade de isolamento social — principal medida de contenção do vírus.
De maneira abrupta, indústrias e comércios tiveram que parar seus trabalhos presenciais. O impacto foi grande nos empregos e nas finanças pessoais, fazendo com que ainda menos dinheiro circulasse na economia. Nas bolsas de valores, as quedas foram intensas e frequentes.
Podemos dizer que crises assim afetam, de maneira especial, a renda variável, já que ela está diretamente ligada às oscilações do mercado. Entretanto, a renda fixa também não fica imune: no Brasil, uma das medidas de apoio à economia foi realizar mais cortes na taxa de juros – reduzindo também a rentabilidade de investimentos mais seguros.
Como lidar com a crise na sua carteira?
Como você pode ver, as crises e os investimentos vivem uma relação muito próxima. Por isso, os investidores precisam ficar atentos a momentos desafiadores na economia.
Então, como lidar com estas situações adversas? Além de se munir de informações relevantes – como aquelas que trouxemos neste artigo, veja a seguir o que pode ser feito para lidar melhor com os seus investimentos em um ambiente de crise:
Mantenha o plano estabelecido
A crise de 2020 no Brasil chama atenção para um aspecto particular na bolsa de valores: muitos investidores entraram na renda variável em 2019. O país já vinha de constantes cortes na taxa Selic e as aplicações de renda fixa se mostravam cada vez menos atrativas.
Em 2019, com um bom momento para o Ibovespa, diversos brasileiros aceitaram correr os riscos da bolsa em busca de rendimentos maiores. O fator complicador nesse cenário é que algumas pessoas tomaram decisões sem ter conhecimento sobre o mercado.
Outras investiram na renda variável um dinheiro do qual poderiam precisar no curto ou médio prazo. Há, ainda, aqueles que não tinham perfil de risco adequado para tolerar as oscilações dos ativos. Como resultado, um grande medo surgiu no momento de crise.
Vender os ativos e se desfazer de posições sem avaliar a situação de maneira eficiente faz com que alguns investidores tenham grandes prejuízo nas crises.
Logo, uma das dicas para lidar melhor com ela é manter seu plano previamente estabelecido. Se a ideia era focar no longo prazo, procure ter calma e siga sua estratégia.
Identifique oportunidades
Manter o plano estabelecido também envolve seguir investindo e procurando por oportunidades, mesmo em meio à crise. É evidente que essa prática exige estratégia e uma boa dose de conhecimento.
Lembre-se que, embora muitas empresas tenham ações negociadas na bolsa por preços menores durante a crise, nem sempre vale a pena fazer um aporte.
Os investidores, especialmente aqueles inseridos na renda variável, precisam se guiar por planos bem construídos. E um período de crise deixa essa questão evidente.
Quem investe em empresas sem fazer uma avaliação correta pode sofrer com mais quedas, porque há companhias que não estão preparadas para as dificuldades. E que podem seguir em queda por um período mais longo ou sofrer mais para se recuperar.
Então, aproveite a crise para reavaliar sua estratégia. Se você ainda não tem uma, é uma chance para reconhecer a importância disso e rever suas práticas. Mas lembre-se que as crises também trazem oportunidades em ações, pois o mercado acaba precificando os papéis de maneira diferente.
Assim, boas empresas podem estar sendo negociadas por preços bem abaixo do que elas realmente valem. No futuro, quando a recuperação econômica acontecer, os investidores poderão ter boas possibilidades de ganhar dinheiro.
Inclusive, um dos maiores investidores da história, Warren Buffett, guia-se pela premissa que estamos explicando. Veja o que ele diz:
“Uma regra simples dita minhas compras: tenha medo quando os outros estiverem gananciosos, e seja ganancioso quando os outros tiverem medo”.
Não esqueça seu perfil de risco
Precisamos chamar atenção para um cuidado fundamental: dizer que existem oportunidades na renda variável em períodos de crise não significa que todos os investidores devem entrar no mercado. Não deixe de considerar seu perfil de risco.
Pessoas com perfil conservador e moderado precisam se manter atentas para o fato de que não toleram bem a oscilação. E as crises mostram exatamente que os investimentos oscilam, certo? Então, tomar decisões observando apenas as perspectivas de ganhos não é uma boa ideia.
Você precisa estar preparado para a possibilidade de acompanhar as quedas na renda variável e rever sua estratégia quando necessário. Vale lembrar que existem oportunidades adequadas para cada perfil. Eventualmente, renda fixa também pode apresentar remunerações atrativas para o seu caso.
Foque em seus objetivos
Mais um aspecto para lidar com seus investimentos na crise é ter clareza dos objetivos que lhe orientam. O ideal é dividir seu patrimônio entre metas de curto, médio e longo prazo. Assim, fica mais fácil escolher os ativos mais adequados a cada caso.
Por exemplo, aportar quantias para uso em curto prazo em investimentos de maior risco não é aconselhável. Pois, assim, quando você precisar do dinheiro, há o perigo de encontrar o mercado em baixa e ter prejuízo ao resgatar o valor.
Não deixe de considerar os riscos de momentos críticos na hora de montar sua carteira. Seja organizado e tenha metas específicas para investir de maneira mais segura. Um bom manejo de risco é fundamental — e ele depende de seus objetivos.
Por fim, saiba que nem sempre é simples decidir sozinho como lidar com a crise nos seus investimentos. Procurar por uma assessoria especializada pode fazer toda a diferença para evitar prejuízos e buscar lucros, mesmo em um momento complicado para a economia. Pense nisso!
Você tem dúvidas sobre o que fazer com sua carteira durante a crise? Podemos ajudá-lo a tomar as melhores decisões para alocação adequada dos seus investimentos! Entre em contato e descubra como cuidar do seu dinheiro e dos seus investimentos neste momento!