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Contabilidade
By: Nova Previdência Declaração de IR, Imposto de Renda, Investimentos, Investimentos Isentos IR Nenhum comentário

Declarar investimentos no IR: confira o passo a passo!

Declarar investimentos no IR: confira o passo a passo!

O prazo para prestação de contas com o Imposto de Renda se encerrará em breve e você ainda não sabe como declarar seus investimentos no IR? Se a sua resposta for sim, ou se você ainda tem dúvidas sobre como preencher a sua declaração, este artigo é para você.

O primeiro passo nesta jornada é saber quem deve enviar sua declaração ao Leão. Em 2020, por exemplo, os principais critérios são ter:

  • Recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70;
  • Obtido rendimentos não tributáveis acima de R$ 40 mil;
  • Investido qualquer quantia – ou ter realizado operações – na bolsa de valores.

Os investidores que se encaixam em algum dos critérios precisam registrar na Receita Federal todos os investimentos que constavam na sua carteira em 2019 — mesmo aqueles que são isentos de IR. Para fazer isso, é preciso ter os informes de rendimentos do seu banco ou corretora de valores.

Quer saber como declarar corretamente as informações? Preparamos um guia para todo investidor, separando as orientações por cada aba que você encontrará no software da Receita. Aproveite!

Aba de bens e direitos

Vamos começar lhe ensinando a registrar o saldo de todos os seus investimentos no IR. Eles entram na aba de “bens e direitos”, já que representam o seu patrimônio. Assim, nesse ponto não é necessário cadastrar os rendimentos.

Devem ser registradas as quantias que você investiu até o final do ano-calendário da declaração, assim como a posição em que estava no ano anterior. Como se trata do saldo investido, não há diferença entre investimentos isentos ou com cobrança de IR.

Todos eles precisam constar na sua declaração, tanto os ativos de renda fixa como os de renda variável. Para deixar claro: os seus investimentos serão registrados duas vezes na declaração de IR. Em uma, informa-se o saldo investido, na outra os rendimentos obtidos.

Na ficha de “bens e direitos” do programa da Receita Federal existem vários códigos para diferenciar os investimentos. Por exemplo,

  • o código 41 se refere à caderneta de poupança;
  • o número 45 é relacionado a aplicações de renda fixa. Logo, é usado para incluir títulos públicos, CDBs, LCIs, LCAs e outros;
  • as ações são representadas pelo código 31;
  • fundos de investimentos, a depender do tipo, são encontrados nos códigos 71, 72, 73, 74 ou 79.

Organização dos registros

Quem tem vários ativos na carteira precisa ficar atento para não esquecer nenhuma informação, já que os investimentos devem ser declarados de maneira separada em cada código correspondente.

Depois de identificar o código do seu investimento, é hora de informar o saldo que havia em 31/12 do ano-calendário da declaração e o que havia em 31/12 do ano anterior. Assim, a Receita Federal consegue acompanhar a evolução do seu patrimônio aplicado.

Além disso, são solicitados outros dados, como o CNPJ da instituição que mediou o investimento. Na parte de discriminação, você identifica o produto – por exemplo, “título do Tesouro Direto”.

No caso de ações, há um detalhe a mais: é necessário informar a quantidade de papéis que você tem, assim como o nome e CNPJ da empresa. Nos campos da situação do investimento no ano-calendário e no período imediatamente anterior, devem constar o valor pelo qual você comprou as ações.

Fundos de investimentos

Declarar fundos de investimentos no IR funciona de maneira um pouco diferente. Primeiro, sua tarefa é identificar o tipo ou os tipos de fundos nos quais você investiu. Seguem os principais códigos:

  • fundos de curto prazo (71);
  • fundos de longo prazo ou fundos em direitos creditórios (72);
  • fundos imobiliários (73);
  • fundos de ações, fundos mútuos de privatização, fundos em empresas emergentes, fundos em participações e fundos de índice de mercado (74);
  • outros fundos (79).

Depois de identificar o número correspondente, o investidor informará o nome da instituição financeira administradora do fundo. Também é preciso registrar a quantidade de cotas adquiridas no ano-calendário e o CNPJ do fundo. Por fim, basta inserir o saldo nas situações no ano-base e no ano imediatamente anterior.

Aba de rendimentos sujeitos à tributação exclusiva/definitiva

Depois do primeiro passo, você terá feito o registro de todos os seus bens. Então, é o momento de passarmos para a declaração dos rendimentos. Ela está dividida entre os ativos sujeitos à tributação e os outros que são isentos.

Agora, vamos falar sobre os investimentos que cobram Imposto de Renda. É o caso de grande parte dos ativos da renda fixa e de fundos de investimentos, além de algumas operações de venda de ações. A declaração deles é feita na aba “rendimentos de aplicações financeiras”.

Nela, você utilizará a opção “rendimentos sujeitos a tributação exclusiva/definitiva”. Mais uma vez, será preciso cadastrar as informações dos informes recebidos da corretora ou banco — como CNPJ da fonte pagadora e o valor do rendimento.

Ações 

Em relação às ações, a declaração será feita nessa aba se o investidor tiver realizado day trade ou tiver feito operações comuns envolvendo um volume maior do que R$ 20 mil ao mês no ano-base da declaração. 

A alíquota é de 15% em operações com duração superior a um dia e 20% em day trade. Abaixo do valor mínimo de vendas, os rendimentos são isentos de IR.

O pagamento do imposto sobre as vendas de ações deve ser feito mensalmente por meio da geração de uma Darf. Na declaração anual de Imposto de Renda, o objetivo é informar todos os dados e o imposto pago, assim como compensar possíveis prejuízos que tenham acontecido ao longo do ano.

Ainda sobre ações, o recebimento de proventos do tipo juros sobre capital próprio também deve ser declarado na aba de rendimentos sujeitos à tributação. Eles são tributados em 15%.

Aba de rendimentos isentos e não tributáveis

Mesmo que você tenha investido em alternativas que não cobram IR, não deixe de declarar os rendimentos dos seus investimentos. Isso é feito na aba de “rendimentos isentos e não tributáveis”. É o caso da poupança, LCI, LCA, debêntures incentivadas e alguns proventos de fundos e de algumas ações.

Precisam ser informados o valor dos rendimentos, assim como o beneficiário do título, o nome e o CNPJ da fonte pagadora. No caso de dividendos em ações, procure pela opção “lucros e dividendos recebidos”.

Já para quem vendeu ações em operações tradicionais abaixo do valor mínimo de R$ 20 mil mensais, a aba é “ganhos líquidos em operações no mercado à vista negociados em bolsas de valores”. Lembre-se que os registros devem ser feitos para cada operação separadamente.

Neste artigo, trouxemos as principais informações de como declarar os principais investimentos no IR. Seguindo nosso passo a passo, você conseguirá realizar sua declaração de forma correta e evitar problemas com a Receita Federal.

Está com alguma dúvida sobre como declarar seus investimentos no IR? Entre em contato e conte com a nossa ajuda na sua declaração!

 

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Imposto de renda
By: Nova Previdência Declaração de IR, Imposto de Renda, Investimentos, PGBL, Previdência Privada, VGBL Nenhum comentário

Previdência Privada: como declarar no Imposto de Renda?

Previdência Privada: como declarar no Imposto de Renda?

A Previdência Privada é uma opção interessante para o planejamento de aposentadoria dos brasileiros. Ela tem chamado cada vez mais atenção dos investidores, especialmente diante da necessidade de se preparar para não depender apenas da Previdência Social no futuro.

Nesse cenário, muitas pessoas que começaram a investir agora, ou mesmo aquelas que já o fazem há um tempo, têm se perguntado: afinal, como declarar a Previdência Privada no Imposto de Renda? Se você ainda não sabe como funciona, vamos ajudá-lo a partir de agora.

Reunimos as informações mais importantes sobre o assunto neste conteúdo. Então continue a leitura para descobrir como declarar a sua Previdência Privada à Receita Federal.

Confira!

Como declarar a Previdência Privada?

Em primeiro lugar, é preciso saber que todos os investimentos feitos em planos de Previdência Privada devem ser declarados no Imposto de Renda. Logo, é necessário baixar o programa da Receita Federal e informar os valores relativos ao ano anterior.

Outra informação relevante está no fato de que a declaração se dá de maneira diferente, a depender do tipo de plano que o investidor tem. A Previdência Privada apresenta dois tipos principais: VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre).

Por causa de tal característica, o cuidado inicial ao buscar informações sobre como declarar a Previdência Privada é identificar o seu tipo. O motivo da diferença é que os planos têm formas de tributação variadas. Em resumo, as contribuições do PGBL podem ser dedutíveis do Imposto, enquanto as do VGBL não são.

Esse aspecto faz com que o plano PGBL seja o mais indicado para pessoas que fazem a declaração completa do IR, pois elas conseguem pagar menos imposto. Já quem utiliza o modelo simplificado pode se beneficiar mais do VGBL.

Acompanhe a seguir as orientações específicas para cada tipo de Previdência Privada.

Como declarar o plano PGBL?

Como você viu, o PGBL apresenta a vantagem de poder ter suas contribuições abatidas do valor a pagar de Imposto de Renda anualmente. A dedução acontece dentro de um limite de 12% da renda anual bruta do contribuinte.

Assim, na declaração completa do IR, os valores aportados dentro do limite são utilizados para reduzir o cálculo de imposto devido — junto com outras deduções, como gastos com saúde, educação, dependentes, etc.

Como funciona, então, a declaração de IR de um plano PGBL? Em vez de ser considerado como uma aplicação financeira, ele é visto como um complemento à sua aposentadoria. As contribuições feitas são declaradas na aba “pagamentos efetuados”.

No sistema da Receita Federal, o investidor deve se dirigir à aba que citamos e procurar o código 36 — previdência complementar. Fique atento, pois há mais dois códigos semelhantes:

  • 37 — contribuições para as entidades de previdência complementar fechadas de natureza pública (voltado para fundações);
  • 38 — Fapi, fundos de aposentadoria programada individual (indicado para fundos que contam com o patrocínio de empresas).

Caso haja alguma dúvida acerca do número correspondente, o seu informe de rendimentos da Previdência Privada identifica o código correto.

Depois desse passo, é hora de inserir as outras informações solicitadas. Na área de discriminação, é necessário escrever o nome e o CNPJ da instituição que oferece seu plano de Previdência.

Para quem está no período de acumulação de patrimônio, a declaração é feita apenas até aqui. Mas se você realizou algum resgate, é preciso declarar os valores (falaremos sobre o assunto no final deste post).

Como declarar o plano VGBL?

Diferente do plano anterior, o VGBL é considerado uma aplicação financeira. Então, a declaração das contribuições realizadas nele se dá em outra aba do software da Receita Federal: a de “bens e direitos”.

Depois de encontrar a aba, você precisa achar o código 97. Ele é o específico para a opção “VGBL — vida gerador de benefício livre”. Então, basta informar o nome e CNPJ da instituição que administra sua Previdência Privada no campo da discriminação.

Além disso, será preciso informar o saldo do seu plano no ano-calendário correspondente, assim como o saldo que havia no ano anterior. Ou seja, na situação de 31/12 do ano-calendário referência para a declaração, é preciso inserir o valor que havia na data. Já na situação em 31/12 do ano anterior, você deve inserir o saldo do ano anterior ao calendário do IR atual.

Atenção: lembre-se que estamos falando do saldo investido, e não da rentabilidade que foi obtida com ele. O dado está disponível no informe de rendimentos enviado pela instituição administradora.

Em relação à rentabilidade, ela não precisa ser declarada se não tiver sido feito nenhum resgate. Afinal, o IR incide apenas quando o investidor retira o dinheiro. Caso tenha sido feito alguma retirada, veja o que fazer a seguir.

Como declarar os resgates?

Até aqui você aprendeu a declarar as contribuições feitas na Previdência Privada no Imposto de Renda. Mas o que acontece para quem já está na fase de usufruto, ou seja, recebeu ou está recebendo os rendimentos?

Tanto essas pessoas quanto aquelas que tiveram a necessidade de realizar algum resgate pontual devem declarar os rendimentos da aplicação. Mais uma vez, o IR é diferente entre os planos PGBL ou VGBL.

Além do tipo do plano, uma diferença importante é a escolha pela forma de tributação. É preciso saber se o seu plano tem tabela regressiva ou progressiva.

Veja detalhes abaixo:

Tabela regressiva

Na tabela do tipo regressiva, as alíquotas de imposto diminuem de acordo com o tempo em que o dinheiro se mantém investido. Ou seja, ela pode ser uma opção atrativa para quem pretende sacar o benefício no longo prazo.

Para resgates feitos no curto prazo, a taxação é maior. Ao longo do tempo, a alíquota vai diminuindo.

E como declarar os rendimentos para previdências de tabela regressiva? Eles devem constar na aba “rendimentos sujeitos à tributação exclusiva”.

Procure pela opção 6 — “rendimentos de aplicações financeiras”. É preciso inserir o nome do beneficiário, além do nome e CNPJ da instituição responsável pela previdência. Por fim, inclua o valor resgatado.

Tabela progressiva

Na tabela progressiva, as alíquotas de imposto não variam conforme o tempo, e sim de acordo com o valor recebido. Logo, quem recebe rendas menores pagam uma alíquota de IR menor, enquanto benefícios mais altos têm taxas maiores.

Os contribuintes que escolheram essa forma de tributação e realizaram resgates na Previdência devem declarar o valor na aba de “rendimentos tributáveis recebidos de pessoa jurídica”. Informe também o nome e o CNPJ da fonte pagadora do benefício.

Esses são os principais detalhes que lhe ajudam a saber organizar a Previdência Privada e a como declarar suas contribuições e resgates no Imposto de Renda. Siga os passos com cuidado para garantir a conformidade da sua declaração de IR e evitar a malha fina.

Ficou com alguma dúvida sobre o assunto? Precisa de ajuda especializada para facilitar a declaração? Então clique aqui e entre em contato conosco!

 

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ETFs
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ETF e fundos de investimento: quais as diferenças?

ETF e fundos de investimento: quais as diferenças?

Quem começa a avaliar as alternativas disponíveis na renda variável vai se deparar, em algum momento, com os fundos de investimento e também com o ETF (Exchange Traded Fund). Mas, você sabe quais são as diferenças entre ETF e fundos?

O ETF é um tipo de fundo, mas apresenta algumas particularidades em relação aos outros tipos disponíveis no mercado brasileiro. Afinal, fundos de investimento podem funcionar de maneiras bem diversas entre si.

Seja qual for o caso, investidores que desejam diversificar seus investimentos e contar com uma gestão profissional para montar um portfólio de ativos podem se interessar bastante por ETFs e fundos. Então, que tal saber mais sobre estas modalidades e suas principais características?

Confira a partir de agora!

O que são fundos de investimento?

De início, vale a pena retomar algumas características importantes dos fundos de investimento. Eles funcionam como espécies de condomínios, modalidades coletivas nas quais investidores se reúnem enquanto cotistas – visando um mesmo objetivo de investimento.

Quem adquire cotas de um fundo está disponibilizando seu capital para alocação planejada pela gestão do mesmo. O investidor, então, se submete às estratégias do fundo – que estão diretamente ligadas às possibilidades de rentabilidade. 

Para entender como se dão os ganhos é preciso avaliar cada fundo específico. Existem alguns tipos de fundos de investimento – cada um com características particulares. Por exemplo:

  • fundos de renda fixa: a maior parte da carteira do fundo está aplicada em títulos públicos ou renda fixa privada;
  • fundos imobiliários: o foco do gestor se mantém em investimentos no setor imobiliário. Pode se investir em imóveis físicos ou títulos atrelados ao ramo imobiliário, por exemplo;
  • fundos de ações: o intuito é montar um portfólio cuja parte majoritária seja composta por ações negociadas na bolsa ou ativos relacionados a elas;
  • fundos cambiais: o principal objetivo é investir em ativos atrelados à moedas estrangeiras e ao câmbio;
  • fundos multimercado: eles não têm uma estratégia específica para alocação da maior parte de seu capital. Há liberdade para utilizar diversas técnicas, mas as possibilidades devem ser estabelecidas no regulamento do fundo;
  • ETFs: a carteira visa acompanhar determinado índice do mercado financeiro.

Como funcionam os ETFs?

Depois de conhecer os principais tipos de fundos de investimento, é o momento de saber mais sobre os ETFs. Assim, você será capaz de identificar as diferenças entre ETF e outros fundos — especialmente os fundos de ações, que apresentam maiores semelhanças em relação ao ETF.

A primeira informação básica é que, sim, os ETFs também são fundos de investimento. O foco deles está em replicar a rentabilidade de um índice do mercado financeiro. E, por conta do seu objetivo principal, também são conhecidos como fundos de índice. 

Como exemplo de índice podemos citar o Ibovespa, que representa uma carteira teórica com as ações mais negociadas da bolsa de valores brasileira. Desse modo, um ETF que busque replicá-lo estará justamente espelhando esta carteira teórica em seu portfólio.

Assim, os investidores que têm cotas de um ETF relacionado ao Ibovespa terão participação em uma carteira que performa – e que é composta – de maneira idêntica a este índice. Vale destacar que o fundo também pode adquirir outros ativos, embora precise manter uma menor porcentagem alocada neles.

Considerando o foco do ETF – que pode ser de renda fixa ou renda variável, portanto, é possível afirmar que uma das suas principais vantagens é proporcionar praticidade para alguém que queira guiar sua rentabilidade por determinado índice do mercado. 

Quais são as diferenças entre ETF e fundos de ações?

Depois de entender que um ETF aloca seu capital em ativos representados em determinado índice, surge uma dúvida: mas, então, quais são as diferenças do ETF e fundos de ações? 

Como falamos anteriormente, os dois tipos apresentam semelhanças. Entretanto, não se trata da mesma coisa. 

A principal diferença é que fundos de ações podem seguir estratégias bastante variadas. Afinal, as operações disponíveis na bolsa de valores vão muito além de adquirir ativos que replicam um índice.

Além disso, é importante estabelecer que também existem no mercado brasileiro ETFs de renda fixa. Assim, fica ainda mais evidente a diferença entre as duas modalidades de investimento.

Confira a seguir alguns detalhes que explicam o funcionamento do ETF e o diferenciam, especialmente, dos fundos de ações.

Gestão

Ao analisar os tipos de gestão de fundos de investimento, podemos falar das diferenças entre gestão passiva e ativa. A primeira representa gestores cujo intuito é adquirir ativos e acompanhá-los, sem assumir uma posição ativa de realizar muitas operações com eles.

É o caso de ETFs. Já que o fundo visa acompanhar um índice, a gestão é do tipo passiva. Ou seja, o gestor adquire os ativos que permitem montar um portfólio de replicação do índice. Quando necessário, ele se desfaz de posições e adquire outras ações para continuar com seu objetivo.

Uma gestão ativa apresenta maior diversidade para atuação do gestor. O intuito principal não é apenas acompanhar a rentabilidade de determinados ativos, mas buscar possibilidades de lucro também no curto prazo.

Logo, gestores ativos podem realizar operações de especulação. Alguns fundos de ações envolvem, por exemplo, oportunidades de venda a descoberto, long e short e outras estratégias. Além disso, eles realizam uma análise mais ampla do mercado para encontrar ativos mais atrativos.

Custos

Em relação às taxas cobradas dos investidores, tanto os ETFs quanto os fundos de ações terão a cobrança de taxa de administração e impostos. O Imposto de Renda incide da mesma maneira: alíquota de 15% sobre os rendimentos.

Já a taxa de administração pode apresentar diferenças. O fato de o ETF ter uma gestão passiva, geralmente, diminui os custos quando comparado a fundos de ações de gestão ativa – e também de outros fundos. Afinal, os gestores têm mais trabalho no segundo caso – e costumam ser remunerados de acordo.

Além disso, alguns fundos de ações podem cobrar a chamada taxa de performance. Ela incide quando a rentabilidade do fundo ultrapassa o valor esperado (geralmente, toma-se um indicador como benchmark).

Aplicação Mínima

Outro aspecto que pode diferenciar o ETF e outros fundos de investimento é a aplicação mínima. Geralmente, para investir em um ETF é suficiente ter um pequeno valor disponível. Assim, basta acessar o home broker e realizar a compra.

Por outro lado, outros fundos podem solicitar um investimento mínimo para permitir a entrada no grupo. Por isso, muitos fundos – especialmente o de ações – podem não ser tão acessíveis a pequenos investidores.

Liquidez

Vale a pena também avaliar as diferenças em relação à liquidez. Ou seja, à facilidade para vender suas cotas e resgatar o dinheiro.

Neste aspecto, o ETF e os fundos de investimento podem também ter características diferentes. Cabe ao investidor conhecê-las e identificar qual a melhor opção para si, para a sua carteira e para os seus objetivos pessoais.

Agora você sabe o que são fundos de investimento e fundos de índice e quais são as diferenças entre ETF e os demais fundos — especialmente o de ações. Aproveite então as informações que trouxemos neste post e verifique quais são as opções mais vantajosas para o seu caso!

Em caso de dúvidas, não deixe de entrar em contato conosco!

Quer continuar lendo sobre investimentos? Então veja onde investir em um cenário de juros baixos!

 

 

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Fundos de ações
By: Nova Previdência Ações, Fundos de ações, Fundos de Investimentos, Investimentos, Renda Variável Nenhum comentário

Quando vale a pena investir em fundos de ações?

Quando vale a pena investir em fundos de ações?

 

Muitos investidores têm buscado a renda variável ao analisar o cenário de queda dos rendimentos da renda fixa no Brasil. Entretanto, alguns deles não têm experiência com o mercado e não se sentem seguros para montar a carteira sozinhos.

Diante disso, os fundos de investimentos aparecem como uma alternativa, especialmente por se poder contar com gestão profissional. Mas você sabe quando investir em fundos de ações vale a pena?

Nosso objetivo com este post é lhe ajudar a entender mais sobre o assunto e avaliar se a opção atende bem aos seus objetivos e interesses na bolsa de valores. Vamos lá?

O que é fundo de ações?

Começamos pelo básico: saber do que se trata um fundo de ações (FIA). Os fundos de investimentos, como você provavelmente sabe, são uma modalidade coletiva na qual diversos investidores adquirem cotas e, assim, disponibilizam capital para investimentos.

Este capital é administrado pela gestão profissional do fundo, de modo que o gestor é o responsável por escolher onde investir o dinheiro. Consequentemente, os cotistas participam dos lucros (ou prejuízos) das alocações realizadas.

O fundo de ações é apenas um dos tipos de fundos de investimentos. Também existem fundos de renda fixa, fundos imobiliários, fundos multimercados, entre outros. O que diferencia cada um são as regras principais para formação do portfólio.

Assim, um fundo de ações é aquele que precisa alocar a maior parte do seu capital em ações negociadas na bolsa. Também pode haver investimentos em ativos relacionados ao segmento — por exemplo, BDRs, cotas de outros fundos de ações ou de índices, certificados de depósito de ações, etc.

Como eles funcionam?

Apesar de precisarem seguir a regra geral de porcentagem de alocação do capital em ações, cada fundo tem estratégias especificas. Isso significa que o funcionamento dos fundos de ações depende das características de cada um.

Um dos aspectos que mais varia entre os fundos é a rentabilidade. Ela depende diretamente das escolhas da gestão. Logo, vale a pena considerar o histórico do fundo para entender melhor as estratégias definidas e os resultados passados.

Entretanto, lembre-se sempre que rendimentos passados não garantem rendimentos futuros. A análise do histórico, portanto, deve ser apenas para conhecimento geral dos resultados, e não projeções de ganhos futuros.

Outro elemento relevante no funcionamento dos fundos de ações são os custos. O principal é a taxa de administração, usada para remunerar o trabalho do gestor. Além dela, pode ser cobrada uma taxa de performance quando há ganhos superiores ao benchmark estabelecido.

Ainda sobre os custos, fique atento à tributação. O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) incide em cima de resgates feitos antes de 30 dias. Por outro lado, o Imposto de Renda é cobrado sobre a sua rentabilidade — a alíquota é de 15% e incide no momento do resgate.

Quais são os tipos de fundos de ações?

Como você viu, os fundos de ações podem ser muito variados. Eles diferem em relação aos ativos que adquirem, às técnicas utilizadas para análise e às operações que realizam na bolsa.

Uma diferença importante é o tipo de gestão. Alguns fundos de ações podem ter gestão menos ativa, na qual o objetivo é adquirir ações para o longo prazo.Outros, por outro lado, têm gestão mais ativa por parte do gestor. Isto é, realizam operações diversas para buscar rendimentos maiores.

Neste último caso, o gestor faz uma análise mais complexas para encontrar oportunidades no curto prazo, podendo fazer operações de especulação, como venda descoberta e long e short.

Podemos definir alguns tipos de fundos de ações, de acordo com as estratégias adotadas, como:

  • fundos de dividendos: o intuito é o de construir uma carteira focada no recebimento de proventos. Assim, o gestor prioriza empresas que são consideradas boas pagadoras de dividendos;
  • small caps: a carteira dos fundos desse tipo é focada em empresas de menor capitalização na bolsa e menor liquidez;
  • fundos setoriais: o gestor foca em investir em empresas de um mesmo setor ou de setores semelhantes;
  • investimentos no exterior: são fundos de ações que visam alocar boa parte do portfólio em ativos estrangeiros;
  • livres: nesse caso, há liberdade para adotar estratégias diversificadas. Existe maior autonomia para a gestão.

Quando investir em fundos de ações vale a pena?

Depois de saber o que são e como funcionam os fundos de ações, você está mais bem preparado para avaliar se eles valem a pena. É importante reforçar que a decisão cabe a cada investidor, depois de considerar seu perfil de risco e objetivos.

Os fundos de ações são investimentos da renda variável e, normalmente, estão expostos a maiores riscos. Logo, não costumam ser indicados para investidores conservadores. Por outro lado, quem quer dar os seus primeiros passos na bolsa pode sentir mais segurança com eles.

Além de avaliar seu perfil de investidor, pondere também as vantagens e desvantagens para saber quando investir em fundos de ações. Confira as principais a seguir:

Gestão profissional

A gestão pode ser vista tanto como uma vantagem quanto como desvantagem. Para muitos investidores, vale a pena confiar nos gestores para montar o portfólio do fundo — especialmente aqueles investidores que não têm experiência na bolsa.

Por outro lado, investidores mais experientes podem não se sentir à vontade com o fato de deixarem todas as decisões de alocação para o gestor. Se você prefere escolher as próprias ações com autonomia, deve considerar esse limite.

Diversificação

A oportunidade de diversificação dos investimentos é uma vantagem dos fundos de ações. Isso acontece porque, ao adquirir uma cota do fundo,você estará exposto a uma carteira diversificada — que costuma ser composta por diversos ativos.E isto é possível até para aqueles que não têm muito dinheiro para investir.

Afinal, com o dinheiro que seria usado para investir em uma ou poucas empresas na bolsa, é possível diversificar seu portfólio adquirindo cotas de um fundo. Além disso, vale destacar que, devido ao volume financeiro administrado pelos fundos, eles podem ter acesso a possibilidades de investimento que não costumam ser acessíveis para investidores individuais.

Custos

Os custos, por outro lado, podem ser considerados uma desvantagem em relação aos fundos de ações. Principalmente nos casos em que os fundos não apresentam boas rentabilidades. Nestes casos, os ganhos do investidor acabam se tornando ainda mais limitados – ou nulos – depois das taxas.

Como tomar a melhor decisão

Investir em fundos de ações têm suas vantagens e desvantagens. Estas desvantagens, no entanto, como é o caso da falta de autonomia, dos riscos e dos custos, não invalidam o investimento se ele for realmente de seu interesse.

A orientação para tomar a melhor decisão de investir ou não nos fundos de ações é avaliar seu perfil e objetivos pessoais e ter cuidado ao avaliar o fundo e a gestão para fazer escolhas vantajosas e aumentar as chances de bons resultados.

E então, depois de ler este post você consegue responder quando investir em fundos de ações vale a pena? Esperamos que as informações compartilhadas tenham sido úteis para lhe ajudar a avaliar os investimentos e optar pelos mais adequados ao seu perfil e objetivos.

Você conhece alguém que também tenha interesse em fundos de ações? Que tal compartilhar este conteúdo nas suas redes sociais?

E, em caso de dúvidas, não deixe de entrar em contato conosco!

 

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Fundos Multimercados
By: Nova Previdência Fundos de Investimentos, Fundos Multimercados, Investimentos Nenhum comentário

7 Dicas para escolher os melhores fundos multimercados para você

7 Dicas para escolher os melhores fundos multimercados para você

 

Adquirir cotas de fundos de investimentos pode ser uma alternativa bastante interessante para muitos investidores. O primeiro passo para avaliá-la é entender os tipos de fundos do mercado. Existem, por exemplo, os fundos de renda fixa, os imobiliários, os fundos de ações e os multimercados.

Eles se diferenciam, de maneira simples, pela forma de montagem do portfólio. Em muitos destes fundos, a maior parte do capital dos investidores é alocada em ativos que dão nome ao fundo (aplicações da renda fixa, ações, etc). Já os multimercados são aqueles que têm liberdade para seguir estratégias diversas.

Com isso, eles podem fazer um mix de ativos e realizar operações diversas. Quer saber mais sobre eles e descobrir como escolher os melhores fundos multimercados? Então confira 7 dicas!

1. Conhecer as principais estratégias

Como os fundos multimercados não precisam seguir uma porcentagem específica para alocação do capital, é importante que o investidor verifique qual é a estratégia que guia o fundo antes de se tornar cotista. Assim, ele tem mais segurança para investir em algo que se adéqua aos seus objetivos.

Dizer que os fundos desse tipo não precisam cumprir determinadas orientações relacionadas ao portfólio não significa, contudo, que não há controle das ações do gestor. Na verdade, todas as informações sobre a estratégia devem estar estabelecidas no regulamento do fundo.

A transparência é um valor indispensável na relação entre a gestão e os investidores. Então, aproveite para avaliar tal ponto. Confira algumas das estratégias principais dos fundos multimercados:

  • balanceada — o fundo tem uma alocação determinada previamente, já identificando os investimentos a serem feitos e as políticas de rebalanceamento. Ele não admite alavancagem;
  • dinâmica — há a determinação prévia da estratégia de alocação, mas não dos investimentos. Existe flexibilidade para reagir ao mercado e admite alavancagem;
  • macro — a principal técnica utiliza para coordenar os investimentos é a análise do cenário macroeconômico para o médio e longo prazo;
  • trading — o foco é em encontrar oportunidades no curto prazo, ou seja, aproveitando a variação no preço dos ativos;
  • proteção de capital — o fundo tem o objetivo de proteger o valor principal investido;
  • livre — nesse caso, não há comprometimento com estratégias específicas, dando mais liberdade ao gestor.

2. Guiar-se por seu perfil e objetivos

Como você viu, os fundos multimercados são bastante diversificados. Diante disso, fica a dúvida: como escolher o melhor? É importante saber que não existe o fundo ideal para todos os investidores. Logo, o que deve guiar a escolha é o seu perfil.

Por se tratar de uma classe variada, existem fundos que servem aos interesses de todos os perfis de investidores. Ou seja, há aqueles com abordagem mais conservadora, outros moderados e os arrojados — que visam investir em ativos de maior risco.

Além do seu perfil de investidor, é preciso considerar os objetivos. Especialmente em relação aos prazos. Avalie a volatilidade do fundo antes de alocar, por exemplo, recursos que você espera ter no curto ou médio prazo.

3. Identificar os custos

Investir em fundos pode envolver custos um pouco maiores do que realizar seus investimentos por conta própria. Isso porque há uma gestão profissional responsável pelas decisões dos fundos. Então os cotistas devem remunerá-la.

A remuneração se dá pela taxa de administração, cobrada de maneira diferente a depender de cada fundo. Além disso, pode existir também uma taxa de performance. Ela se refere a um valor extra pago ao gestor em casos de resultados positivos acima do esperado.

Existe, ainda, os custos com impostos. O IOF é cobrado para resgates até 30 dias depois da aplicação. Já o Imposto de Renda segue tabela regressiva, mas é recolhido semestralmente por meio do chamado come-cotas.

4. Ponderar os riscos

Não é indicado que nenhum investidor tome uma decisão sem considerar os riscos aos quais está se expondo. Afinal, qualquer investimento tem risco. Para escolher os melhores fundos multimercados, você deve avaliar a relação entre risco e possibilidades de rentabilidade.

Ou seja, é preciso analisar se vale a pena correr um perigo maior — observando se os rendimentos possíveis fazem o risco valer a pena.

Os fundos multimercados têm diferentes perfis de risco. Desde os menos arriscados (com estratégias mais conservadoras) até os de gestão mais agressiva. Na hora de avaliar esse ponto, considere a postura da gestão e também o rating do fundo.

5. Analisar a gestão

Não basta avaliar a postura da gestão em relação ao risco. É importante considerá-la como um todo. Por exemplo, procurando saber se o gestor do fundo apresenta um trabalho de qualidade, se há transparência na relação com os investidores, etc.

Alguns dados podem ser avaliados nas informações compartilhadas sobre o fundo no próprio regulamento. Leia a apresentação dele e os relatórios que estiverem disponíveis.

Além disso, avalie o histórico do fundo. Ainda que a rentabilidade passada não seja garantia de rentabilidade futura, o histórico lhe permite entender as ações do gestor em diferentes momentos da economia.

6. Conhecer a liquidez

Mais um aspecto essencial em um fundo multimercado é a liquidez. Ou seja, a rapidez com que você consegue ter seu dinheiro de volta, caso precise dele. O prazo para devolução da quantia resgatada pode variar muito entre os fundos.

A liquidez geralmente é apresentada na forma de D+X, em que X representa o prazo de resgate. Por exemplo, fundos D+1 são aqueles que prometem a devolução no próximo dia útil depois do pedido. D+30 representa 30 dias e assim por diante.

Pode haver, ainda, um período de carência, no qual os investidores não conseguem pedir o resgate. Normalmente, fundos multimercados não são investimentos indicados para o curto prazo. Como eles negociam ativos de liquidez menor, precisam se organizar em relação aos resgates.

Logo, tenha isso em mente na hora de escolher seu fundo. Do contrário, você corre o risco de precisar do dinheiro em breve e não conseguir resgatá-lo na data desejada.

7. Saber qual é a aplicação mínima

Por fim, os fundos de investimentos têm uma aplicação mínima. Os mais simples podem exigir apenas o valor mínimo de uma cota, enquanto outros estabelecem quantias significativas — indo de R$ 500,00 até aportes iniciais muito mais altos.

Essa é uma das informações relevantes que você deve buscar desde o momento em que desejar investir em fundos multimercados. Imagine a frustração de escolher o melhor fundo multimercado e só depois perceber que não tem capital suficiente para eles?

Ao fazer esta análise você conseguirá avaliar, com clareza, suas opções e decidir de maneira mais tranquila onde investir.

Agora você conhece os 7 pontos indispensáveis para considerar na hora de escolher os melhores fundos multimercados. Coloque nossas dicas em prática e tenha a certeza de fazer escolhas conscientes e se expor a riscos de maneira mais controlada.

E então, este post ajudou você? Aproveite para assinar a newsletter do blog e manter-se atualizado com conteúdos de valor sobre investimentos!

 

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Renda Variável
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5 Opções de investimentos em renda variável para conhecer

5 Opções de investimentos em renda variável para conhecer

 

Os investimentos em renda variável costumam atrair a atenção de investidores que almejam aumentar suas chances de maiores rendimentos na comparação coma rentabilidade oferecida pela renda fixa. Contudo, ainda são muitas as pessoas que desconhecem as oportunidades disponíveis na renda variável.

Neste artigo você acompanhará algumas informações importantes que todo investidor deve saber a respeito das vantagens e riscos da renda variável e suas principais características.

Ainda, conhecerá, nos próximos parágrafos, 5 opções de investimentos deste tipo que podem fazer parte da sua carteira.

Continue a leitura e descubra se esta modalidade – e os investimentos que apresentaremos a seguir – são adequados ou não para você!

O que é renda variável?

Os investimentos em renda variável são aqueles nos quais não é possível saber, com certeza, qual será a rentabilidade do investimento no futuro. Isso porque os rendimentos variam e podem, inclusive, serem negativos.

Os investimentos em renda variável são, portanto, bastante voláteis. Ou seja, sua característica principal é a oscilação do preço de compra e venda dos ativos, oferecendo possibilidades de altos ganhos, mas gerando também altos riscos de perder parte ou o capital total investido.

Quais as características da renda variável?

A principal característica da renda variável, como você já sabe, é a alta volatilidade. Os rendimentos são imprevisíveis porque dependem, dentre outros fatores, do comportamento do mercado.

Logo, questões como PIB, inflação, taxa de juros, câmbio e até questões políticas e econômicas podem afetar o rendimento desses investimentos. No caso das empresas listadas em bolsa, por exemplo, ainda há os riscos envolvendo as próprias companhias.

Por conta destes riscos, a renda variável não costuma ser indicada para investidores com perfil conservador – sendo mais comum para aqueles que possuem um perfil mais arrojado ou moderado. Seja qual for o caso, é sempre indicado diversificar a carteira de investimentos – a fim de pulverizar também os riscos inerentes a estes investimentos.

Quais as vantagens de investir na renda variável?

Você já entendeu que, entre as principais desvantagens da renda variável estão a volatilidade e os riscos de perda de capital. Contudo, existem diversas vantagens em relação aos investimentos que fazem parte da renda variável.

A principal delas está na possibilidade de maiores rentabilidades na comparação com outros investimentos – especialmente para quem investe objetivando o longo prazo. Além disso, dependendo do investimento escolhido, é possível receber renda passiva – como o recebimento de dividendos.

Usufruir dos benefícios que a renda variável oferece, contudo, depende de uma escolha consciente e consistente do investidor. Por isso, é sempre indicado estudar e entender como funciona estes investimentos em detalhes – a fim de evitar futuras frustrações.

Quais as opções de investimentos em renda variável?

Conheça agora 5 opções de investimentos em renda variável e descubra se eles são investimentos adequados – ou não – ao seu perfil!

1. Ações

Uma das primeiras alternativas na renda variável que vem à cabeça das pessoas são as ações. Tratam-se ativos negociados na Bolsa de Valores. Ao adquiri-los, o investidor se torna sócio de uma empresa – e passar a ter direito na participação dos resultados da companhia.

De modo geral, as ações são lançadas na bolsa quando as empresas precisam arrecadar dinheiro para alavancar seu crescimento. Existem diversos tipos de ações, como as ações ordinárias – que concedem ao investidor o direito ao voto – e as ações preferenciais, que concedem ao detentor a preferência em relação ao recebimento de dividendos.

Investimentos em ações costumam ser opções bastante procuradas por investidores que visam o longo prazo.

2. Fundo de ações

De forma simples, os fundos de investimento são uma modalidade na qual investidores se juntam para investir de acordo com uma determinada estratégia, expostos a um mesmo portfólio – sempre visando obter lucro. Os fundos de ações, portanto, são um tipo de fundo cujo principal objetivo é conquistar rentabilidade a partir de uma carteira exposta, majoritariamente, ao mercado de ações.

Os fundos de ações podem ter uma carteira composta por diversas ações ou por ativos de um único segmento, por certificados de depósito de ações, bônus de subscrição e até mesmo por cotas de outros fundos de ações. Tudo depende da estratégia adotada pelo fundo.

Estes fundos de ações ficam a cargo de um gestor, que é o responsável por utilizar os recursos dos cotistas da melhor maneira possível, observando as regras estabelecidas.

Trata-se de uma modalidade de investimento interessante para quem não dispõe de tempo ou conhecimento necessários para montar sua própria carteira – ou para investidores com recursos limitados para investir na renda variável.

3. Fundos de Investimento Imobiliário

Já nos fundos de investimento imobiliário (FIIs), o grupo de investidores participantes do fundo tem como objetivo investir em negócios do setor imobiliário. Os retornos financeiros podem vir por meio de compra, venda, locação ou arrendamento de imóveis ou até por meio de compra de títulos do segmento – como LCI, CRI. Existem, ainda, FIIs que investem em outros fundos.

Quem investe em um fundo imobiliário pode se expor a uma carteira bastante diversificada – composta por grandes empreendimentos.E pode ser uma boa opção de investimento para quem deseja correr um pouco mais de riscos em busca de melhores rentabilidades.

A principal vantagem deste tipo de fundo – que faz parte da renda variável, contudo,é oferecer ao investidor a possibilidade obter renda passiva – a partir do recebimento de dividendos, geralmente oriundos de aluguéis dos empreendimentos que fazem parte do portfólio do FII.

4. ETFs

ETF é a sigla para Exchange Traded Funds. Trata-se de fundos de índice, que espelham a rentabilidade de um determinado índice. O BOVA11, por exemplo, espelha a rentabilidade da carteira teórica do índice Ibovespa – principal índice da bolsa de valores brasileira.

Dentre opções de investimento em renda variável, o ETF pode ser uma alternativa mais simples para quem deseja se expor a este mercado.É possível investir com pouco e, uma vez que a gestão do fundo é passiva – já que a rentabilidade é espelhada em um determinado índice, o investidor tem uma ideia mais clara de como o ETF no qual investiu poderá se comportar.

5. Derivativos

Derivativos são instrumentos financeiros que dependem do comportamento de outro ativo. São oferecidos sob forma de contratos negociados na bolsa de valores e podem derivar de ações, commodities, moedas, etc.

Apesar de não serem um investimento, os derivativos fazem parte da renda variável e podem ser ferramentas interessantes para investidores que desejam especular – especialmente no curto prazo – ou obter proteção contra eventuais perdas no mercado financeiro.

Por se tratar de instrumentos importantes da renda variável, os derivativos devem ser conhecidos pelos investidores.

Conclusão

Os investimentos em renda variável têm como características principal a volatilidade e a imprevisibilidade – e costumam ser indicados para longo prazo.

 

Por isso, é importante que os investidores avaliem seu perfil de investimento – e a tolerância a riscos – e seus objetivos antes de escolher uma entre as diversas opções de investimentos em renda variável para investir.

 

Quer continuar aprendendo sobre o mercado financeiro? Então confira aqui o que são e como funcionam os fundos cambiais!

 

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Fundos de investimento: você sabe como funcionam?

Fundos de investimento: você sabe como funcionam?

Se você deseja investir no mercado financeiro, já deve ter ouvido falar sobre os fundos de investimento. Contudo, talvez não saiba como eles funcionam e não conheça os principais tipos de fundos disponíveis para o investidor brasileiro.

Essa modalidade de investimento atrai a atenção pelas características e facilidades que oferece. E, por conta disso, acaba se tornando uma opção de investimento para investidores iniciantes, mas também para investidores mais experientes.

Fazer a escolha certa entre os fundos do mercado, no entanto, exige do investidor uma clara compreensão sobre como os fundos de investimento funcionam, suas vantagens, riscos e possibilidades de investimento. Por isso, no artigo de hoje, você aprenderá um pouco mais sobre esta modalidade.

Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto!

O que são fundos de investimento?

O fundo de investimento é uma modalidade de investimento na qual diversos investidores aportam dinheiro com o objetivo de obter lucros a partir da exposição em determinados ativos financeiros – e estratégias pré-estabelecidas.

Estes fundos são gerenciados por um gestor profissional. É ele o responsável por gerir o portfólio do fundo – e é por esta razão que o investidor não participa diretamente das escolhas dos investimentos que compõem a carteira do fundo.

No mercado brasileiro existem diferentes tipos de fundos de investimento. Cada um deles possuem carteiras, estratégias, riscos e possibilidades de rentabilidade diferentes.

Por conta disso, cada fundo de investimento pode servir a um propósito diferente para o investidor – e podem ser mais ou menos adequados, de acordo com o perfil de quem investe.

Como os fundos funcionam?

Como você já sabe, cada fundo possui um gestor – que fica encarregado da gestão profissional. A gestão, neste caso, pode ser passiva ou ativa – sempre seguindo as regras e limites estabelecidos no regulamento do fundo.

Logo, a liberdade do gestor de alocar os recursos financeiros dos cotistas – investidores que aportaram no fundo – não é ilimitada. Afinal, ele precisa sempre se atentar às regras do fundo.

Por exemplo, em um fundo de renda fixa, o gestor deve manter a maior parte da carteira do fundo alocada em investimentos de renda fixa. Do mesmo modo que os fundos imobiliários (FIIs) devem ter um portfólio exposto ao ramo imobiliário.

Existem, portanto, diferentes tipos de fundos de investimentos. Entre eles, temos os fundos de renda fixa, fundos de ações, fundos multimercados, cambiais, fundos imobiliários, entre outros.

Para participar de um fundo, é necessário adquirir cotas. O total das cotas adquiridas por todos os participantes do fundo equivale ao valor do patrimônio total do fundo.

Ao participar de um fundo, o investidor normalmente precisa arcar com algumas taxas. A principal delas é a taxa de administração – que remunera o trabalho do gestor e do administrador do fundo. Há, ainda, a taxa de performance – cobrada quando o fundo supera a rentabilidade do seu benchmark (ou índice de referência).

Quais os principais tipos de fundos de investimento?

Você já sabe que existem diferentes tipos de fundos de investimento, certo? Neste artigo, vamos trazer informações sobre quatro dos principais fundos do mercado: fundos de renda fixa, ações, fundos cambiais e multimercados.

Saiba mais sobre eles a seguir.

Fundos de investimento em renda fixa

Os fundos de renda fixa têm como objetivo obter retornos financeiros por meio de investimentos em ativos de renda fixa, como LCIs, LCAs, CDBs, dentre outros. Podem fazer parte dos fundos em renda fixa também os títulos públicos do Tesouro.

Fundos de investimento em ações

Os fundos de ações têm sua carteira composta, principalmente, por ativos de renda variável – como ações, certificados de depósito de ações, bônus e recibos de subscrição, cotas de outros fundos de ações, dentre outros.

Fundos de investimento cambial

Os fundos cambiais têm a maior parte da carteira exposta aos ativos relacionados à moedas estrangeiras. Podem ser interessantes para quem possui um compromisso financeiro em moeda estrangeira ou negocia contratos em dólares, por exemplo – como é o caso de muitas empresas.

Fundos deste tipo, normalmente, costuma ser utilizado para proteção das variações de câmbio e desvalorização de moeda.

Fundos de investimento multimercados

Os fundos multimercados são mais dinâmicos na comparação com os fundos apresentados anteriormente. Podem ter estratégias amplas e complexas – e até mesmo investir em diversos tipos de títulos e ativos.

Inclusive, nos multimercados é possível ter uma carteira bastante diversificada – composta por títulos de renda fixa, ações, entre outros produtos e ativos. Trata-se, portanto, de fundos que podem envolver diversos níveis de risco.

Quais as vantagens de investir em fundos?

Além disso, contar com um gestor para administrar a carteira pode oferecer uma segurança adicional ao investidor.

Vale destacar também que os fundos estão ao alcance de investidores com maior ou menor quantia financeira para aportes. Isso significa que aqueles que possuem uma quantia pequena para fazer investimentos também pode investir por meio destes fundos.

Os fundos, portanto, podem ser bastante interessantes para investidores iniciantes, para aqueles que não possuem altas somas de dinheiro para investir e também para aqueles que não têm tempo ou conhecimento adequado para fazer suas escolhas individuais de investimento em ativos ou produtos do mercado.

Quais as desvantagens de investir em fundos?

Uma das principais desvantagens dos fundos está nas taxas cobradas na maior parte dos fundos do mercado, além da tributação antecipada de Imposto de Renda – por meio do imposto come-cotas.

Ainda, muitos investidores podem se sentir desconfortáveis pela falta de autonomia quanto à escolha dos investimentos que compõem a carteira do fundo. Se este for um problema, pode valer a pena optar pelos investimentos individuais, a partir da formação de carteira individual do investidor.

Vale a pena investir?

Neste artigo você pode perceber que existem diferentes tipos de fundos de investimento no mercado – que funcionam de maneiras distintas e possuem diferentes níveis de risco, a depender da estratégia e composição da carteira do fundo.

Além disso, cada um deles podem ser mais adequados para determinados objetivos e perfil de investidor – incluindo, além da estratégia do fundo, o tempo de maturação do investimento e os riscos envolvidos. Fundos de renda fixa, por exemplo, têm um risco e volatilidade muito menores que os fundos de ações.

Por isso, para responder se os fundos de investimento valem ou não a pena para você, é fundamental conhecer as opções disponíveis no mercado, seus objetivos e sua tolerância a riscos.

Se você ainda tem dúvidas sobre esta modalidade de investimento, conversar com profissionais do mercado – como uma assessoria de investimento – pode ser uma alternativa interessante para lhe dar maior segurança e ajudar a fazer escolhas de investimento mais sólidas.

Em caso de dúvidas, entre em contato conosco. Podemos ajudá-lo a conhecer as melhores alternativas de fundos para o seu perfil e objetivos.

Quer continuar seu aprendizado sobre o mercado financeiro? Então que tal saber mais sobre o LCI e LCA? Clique aqui para conhecer melhor estes investimentos e veja se eles são adequados para você!

 

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Nova Previdência
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Fundos Imobiliários: quando vale a pena investir?

Fundos Imobiliários: quando vale a pena investir?

Muitos investidores iniciantes e aqueles que utilizam modalidades de investimento para aportas dinheiro se questionam, muitas vezes, se vale a pena investir em fundos imobiliários (FIIs). Afinal, apesar de serem conhecidos por muitos, os FIIs podem gerar dúvidas – especialmente quanto às suas características.

De fato, investir em fundos imobiliários pode ser uma alternativa interessante para quem deseja obter renda passiva todos os meses. Mas, será que vale a pena para qualquer pessoa investir nos fundos imobiliários?

Continue a leitura do artigo para entender mais sobre esse veículo de investimento e confira se este fundo é recomendado para você. Acompanhe!

O que são fundos imobiliários?

Antes de entender como funcionam os FIIs, é importante compreender o que são os fundos de investimento imobiliário. Basicamente, trata-se de uma modalidade de investimento da renda variável composta por um grupo de investidores que tem como objetivo investir em negócios do ramo imobiliário.

Em geral, quem investe em fundos imobiliários deseja ter retornos financeiros por meio de venda, locação, arrendamento e outras atividades no âmbito do setor imobiliário que possam gerar renda ao investidor.

Quem participa de um fundo imobiliário pode estar exposto a uma carteira diversificada, que pode ser composta por títulos do setor imobiliário ou empreendimentos diversos como prédios, shopping centers, edifícios corporativos, hospitais, entre outros.

Como funcionam os FIIs?

Como você já sabe, os FIIs são, de forma resumida, uma comunhão de recursos financeiros que são utilizados no setor imobiliário. Ou seja, é preciso enxergar o FII como um grupo de pessoas que investe seu capital nesse mercado.

Para participar de um FII é necessário adquirir cotas do fundo de seu interesse. A partir do momento em que se torna cotista do fundo, o investidor poderá se beneficiar de eventuais lucros, que sempre serão proporcionais à quantidade de cotas adquiridas.

O dinheiro de cada cotista é administrado por um gestor. Ele é a pessoa designada para tomar as decisões em relação à aplicação dos recursos e para a composição da carteira do fundo imobiliário.

São muitas as estratégias que podem ser seguidas por um FII. A carteira destes fundos, por exemplo, pode ser composta por imóveis para locação, por imóveis em construção para venda e até mesmo por títulos do nicho imobiliário –  como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Letras de Crédito Imobiliário (LCI), cotas de outros fundos, ações de empresas do setor, e outros.

Quais as principais características dos fundos imobiliários?

Cada fundo tem uma política de investimento e um regulamento próprio, que devem ser sempre observados. Essas regras vão determinar a estratégia seguida pelo gestor para compor a carteira do FII.

As regras podem também ser mais ou menos rígidas – concedendo maior ou menor liberdade para o gestor compor a carteira do fundo de acordo com as oportunidades do mercado. Mas, de modo geral, é possível afirmar que o principal objetivo de um FII é gerar renda passiva para os investidores.

Os rendimentos dos fundos podem ser distribuídos de forma mensal, trimestral, semestral ou de acordo com as regras do fundo preestabelecidas. E a rentabilidade é isenta de Imposto de Renda.

É importante ter em mente, contudo, que os FIIs são um investimento de renda variável. Por essa razão, os fundos imobiliários apresentam riscos maiores – especialmente quanto às oscilações e liquidez.

Quais as vantagens dos fundos de investimento imobiliário?

A principal vantagem de participar de um fundo de investimento imobiliário é poder investir em imóveis sem precisar adquiri-los individualmente. Desta forma, o investidor consegue se livrar de toda a burocracia acerca da compra de um imóvel físico.

Outra vantagem dos FIIs é a acessibilidade. Afinal, é possível investir em fundos imobiliários a partir de pequenas quantias – participando do lucro de operações envolvendo grandes empreendimentos do setor imobiliário e recebendo renda passiva com este investimento.

Além disso, é preciso reiterar a questão da diversificação. Quem investe ou está aprendendo sobre investimentos sabe da importância de ter uma carteira diversificada. Assim, os cotistas de um FII se expõem a diversos investimentos sem precisar investir em diversos produtos ou fundos.

Quais as desvantagens dos fundos imobiliários?

Uma das desvantagens do FII, por outro lado, está ligada diretamente ao mercado imobiliário. Afinal, o mercado de compra, venda e locação de imóveis costuma passar por momentos de altos e baixos. E, em situações desfavoráveis economicamente, as oscilações no ramo de imóveis interferem no valor das cotas – e dos rendimentos.

Além disso, problemas como falta de inquilinos e inadimplência podem ser comuns – prejudicando a rentabilidade do fundo. Por isso, é preciso atenção antes de escolher investir em FIIs.

Afinal, investir em fundos imobiliários vale a pena?

Agora que você já sabe um pouco mais sobre os FIIs pode estar se perguntando: afinal, investir em fundos imobiliários vale a pena?

Por se tratar de uma modalidade da renda variável, os FIIs tendem a ser recomendados para aqueles investidores com aversão menor a perdas, como aqueles de de perfil moderado ou agressivo. Contudo, investidores conservadores também podem alocar uma pequena parte do capital em FIIs.

De maneira geral, os fundos imobiliários podem ser adequados para quem considera interessante a ideia de investir em imóveis e obter renda passiva com seus investimentos. Pode também ser uma alternativa para quem busca diversificação.

Devido às oscilações do mercado, por outro lado, os fundos imobiliários podem não ser adequados para quem busca por segurança e alta liquidez no curto prazo.

Somente o investidor, portanto, pode responder se vale a pena investir ou não em fundos imobiliários, sempre considerando o seu perfil, seus objetivos futuros e suas preferências em relação aos investimentos.

Portanto, se você ainda tem dúvidas sobre se deve ou não investir em FIIs, certifique-se de analisar todos os pontos que apontamos neste artigo para tomar a melhor decisão!

Quer conhecer outros tipos de fundos? Então confira o que são e como funcionam os fundos cambiais!

 

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Fundos Imobiliários
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Fundos Imobiliários ou investimento em imóveis: qual a melhor opção?

Fundos Imobiliários ou investimento em imóveis: qual a melhor opção?

É praticamente unânime a ideia, no Brasil, de que investir em imóveis é sempre uma boa decisão. Afinal, muita gente – sobretudo os mais velhos – acredita que comprar imóveis é uma excelente forma de ganhar dinheiro no longo prazo ou manter uma renda passiva.

Contudo, existem também os Fundos de investimento imobiliários (FIIs), que compõem uma modalidade de investimento que tem atraído a atenção de muitos investidores. Investir em FIIs, portanto, é uma outra forma de entrar no mercado de imóveis – só que de uma maneira diferente.

Com as duas alternativas na mesa, muitos investidores ficam na dúvida em relação a qual dessas oportunidades pode ser a melhor opção. Afinal, o que vale mais a pena: investir em Fundos Imobiliários ou comprar imóveis?

Continue a leitura do artigo e descubra!

Por que se acredita que investir em imóveis é bom?

Como você já sabe, a idealização da compra de um imóvel no Brasil é bastante difundida entre a população. Essa é uma questão cultural – e bastante antiga. E é exatamente por isso que ainda é tímida a procura por outros tipos de investimento no setor.

Este cenário tem motivo para existir: nas décadas mais inflacionárias do país, nas quais a economia oscilava constantemente e o dinheiro se desvalorizava muito rápido, as pessoas não costumavam manter dinheiro em espécie, comprando imóveis para manter o poder de compra e o dinheiro imobilizado.

Por conta disso, a crença de que imóveis valorizam constantemente e são a melhor forma de investir o dinheiro persiste. No entanto, existem questões mais profundas a serem analisadas.

Investimento em imóveis vale mesmo a pena?

Você, por exemplo, acredita ainda que aqueles que desejam comprar imóveis para “valorizar e depois vender” ou para “viver da renda de aluguel” estão mesmo fazendo a melhor opção?

Por um lado, é possível obter uma boa renda com aluguéis e conseguir vender seu imóvel por um valor acima do esperado. Mas, em muitos casos, isso pode não acontecer. Os riscos envolvidos podem, portanto, ser altos.

A seguir você conhecerá algumas das principais vantagens e desvantagens do investimento em imóvel. Assim, você conseguirá responder, com maior propriedade, se o investimento em imóveis ainda faz sentido ou se os FIIs são a melhor opção para você.

Desvantagens de investir em imóveis

Diversos aspectos podem prejudicar ou favorecer a compra de um imóvel. A crença de que “imóveis só valorizam”, por exemplo, está errada. Afinal, assim como qualquer outro bem – por exemplo um veículo, os imóveis também podem sofrer depreciação com o tempo.

A verdade é que você nunca sabe o que acontecerá com a região na qual o seu imóvel se encontra. O local pode receber construções que podem valorizá-lo, depreciá-lo ou, ainda, pode se tornar um local perigoso – o que também pode afetar diretamente no seu preço, apenas para dar alguns exemplos.

Seja qual for a situação, você terá gastos para manutenção do imóvel, melhorias e impostos. E, em caso de necessidade de se desfazer do bem, a venda pode ser difícil – especialmente em momentos de crise.

Outro problema se dá em relação à falta de inquilinos. Há risco do seu imóvel ficar sem nenhum interessado por um período bem prolongado – gerando custos mensais, com os quais você deverá arcar. Existe, ainda, o risco da inadimplência.

Vale destacar, ainda, que o investimento para a compra de imóveis é alto. E, em caso de financiamento imobiliário, o dinheiro que o proprietário recebe de aluguel frequentemente acaba não sendo suficiente para cobrir os recursos gastos no imóvel.

Vantagens de investir em imóveis

Como você percebeu, investir em imóveis pode ser um negócio bem arriscado, não é mesmo? Mas, será que há vantagens nesta operação?

Apesar de não haver muitos benefícios a serem listados, podemos citar o fato de que, em alguns casos, é possível lucrar bastante comprando imóveis por um valor abaixo do mercado para vendê-los por um valor maior. O negócio, no entanto, pode ser arriscado.

O que são fundos de investimento imobiliário?

Mas, se você tem interesse em investir no mercado imobiliário, existe uma outra maneira de investir no setor. Os Fundos de Investimento Imobiliário consistem em uma modalidade de investimento composto por um grupo de investidores, que buscam se expor a investimentos no ramo imobiliário.

Um FII pode gerar rendimentos ao investidor de diversas maneiras: a partir da locação e venda de imóveis, arrendamentos, compra de títulos do setor – como LCI, CRI, ações de empresa do setor imobiliário, dentre outras possibilidades.

Quem faz parte de um fundo imobiliário – o chamado cotista – não recebe renda de apenas um único imóvel, mas pode obter lucro a partir de uma carteira diversificada, composta por grandes empreendimentos – como universidades, supermercados, shopping centers, dentre outros.

Vantagens de investir em Fundos Imobiliários

Investir em FIIs é, portanto, uma maneira de investir em imóveis sem ter a sua propriedade. E essa característica pode ser muito interessante para os investidores.

Além de se expor a um portfólio diversificado – reduzindo os riscos do investimento, especialmente na comparação com os perigos do investimento em um único imóvel, o investidor que investe em Fundos Imobiliários não precisa se preocupar com a burocracia.

Outra vantagem é que se pode começar a investir em FIIs com pouco – diferente do que aconteceria caso você optasse por comprar um imóvel. Atualmente é possível comprar cotas de fundos com algumas centenas de reais – o que seria impossível ao investir diretamente no mercado.

Uma das principais vantagens de se investir em Fundos Imobiliários, no entanto, está na possibilidade de uma renda passiva. Isso porque os FIIs pagam proventos frequentes aos cotistas – que são isentos de Imposto de Renda.

Desvantagens de investir em Fundos Imobiliários

Contudo, apesar das inúmeras vantagens, há certas desvantagens no investimento em Fundos Imobiliários. A primeira delas está relacionada aos riscos – afinal, trata-se de um investimento em renda variável, que sofre oscilações frequentes.

A liquidez também pode não ser atraente em muitas situações – uma vez que o investidor pode ter alguma dificuldade de vender suas cotas. Mas, se comparada com o processo de venda de um único imóvel, a liquidez das cotas dos FIIs no mercado tende a ser muito maior.

Finalmente, é importante destacar que os investimentos em Fundos Imobiliários sofrem influência do mercado imobiliário. Assim, em caso de crise no setor, os rendimentos podem ser impactados.

Conclusão

Agora que você já sabe um pouco mais sobre cada uma das opções de investimento ficará muito mais fácil responder ao questionamento sobre as duas modalidades. Afinal, Fundos Imobiliários ou imóveis: qual a melhor opção?

A verdade é que investir em imóveis pode ser uma decisão arriscada, onerosa e pode lhe trazer prejuízos ou dissabores no futuro. Investir em FIIs, por outro lado, pode ser uma alternativa mais prática, barata e acessível – e pode lhe trazer bons lucros ao longo do tempo.

Tomar uma decisão mais acertada, contudo, depende exclusivamente dos seus objetivos e do seu perfil de investimento. O importante é sempre buscar informações sobre as formas de investimento no mercado imobiliário e considerar os prós e contra de cada oportunidade – sem se deixar levar por crenças populares sobre o assunto.

E você, o que achou do artigo? Continue aprendendo sobre outros tipos de fundos!  Veja agora como funcionam os fundos cambiais e se valem a pena!

 

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Ibovespa Crise Corona Vírus
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Equitas reabre para aproveitar a forte queda das ações

A REABERTURA DO EQUITAS, UM DOS FUNDOS DE AÇÕES MAIS RESPEITADOS DO MERCADO, PODE SER A RESPOSTA PARA QUEM RECONHECE O EXAGERO NA DESVALORIZAÇÃO DA BOLSA

Quanto maior a crise, maior a oportunidade. A histórica desvalorização da bolsa nos últimos dois meses é sem precedentes na história. Em números aproximados, enquanto a tão falada crise de 2008 representou uma desvalorização de 58% num período de 5 meses, a crise atual do corona vírus representou uma desvalorização de 42% no período recorde de menos de 2 meses.

Na recuperação da bolsa em 2008 houve uma valorização de mais de 140% em pouco mais de 1 ano (14 meses), o que dá a dimensão da oportunidade de ganhos no cenário atual, que pode ser visualizada no gráfico acima que dá uma dimensão do movimento do mercado nos últimos dias:

OPORTUNIDADE

Se a recuperação do mercado e oportunidade extraordinária de ganhos é praticamente um consenso, a questão que se apresenta é quais ações comprar, pois cada uma reage de forma diferente ao cenário que se apresenta. Algumas tendem a valorizar de forma extraordinária, enquanto outras podem efetivamente ir à falência.

A função dos gestores de fundos de ações é exatamente avaliar a relação entre risco e retorno de cada ação e tais gestores tendem a acertar mais do que investidores não profissionais, razão pela qual o investimento em bolsa por meio de um fundo de investimentos em ações é recomendável para quem busca aproveitar a oportunidade de ganhos no cenário atual.

Um dos fundo de ações mais respeitados do mercado é o EQUITAS SELECTION FIC FIA em razão da consistência de acertos na gestão que pode ser observada no gráfico abaixo.

CRISE DO CORONA VÍRUS – COVID-19

Dada a extraordinária desvalorização da bolsa, o EQUITAS optou por realizar uma abertura temporária e comentou o cenário atual:

“Apesar da incerteza quanto aos impactos do coronavírus sobre o ritmo de crescimento global, acreditamos que a queda recente dos preços das ações representa uma excelente oportunidade de entrada e de aumento de posições para investidores com horizonte de médio/longo prazo. (…) O histórico mostra que é em momentos como este, em que o medo se instaura, que as melhores oportunidades de investimento se apresentam para aqueles que mantêm a serenidade. Nossas decisões de investimento são baseadas em horizonte de 3 a 5 anos e aconselhamos nossos investidores a adotarem a mesma abordagem.

No mesmo sentido de que há no mínimo um certo exagero na interpretação do risco representado pelo corona vírus, o jornalista Fernão Lara Mesquita publicou no jornal o Estado de São Paulo hoje artigo ressaltando a influência da má qualidade das informações como elemento que pode ter influenciado na reação dos mercados.

“Eu mesmo já nem ouso, mas História certamente terá muito a dizer sobre o fantástico “case” que se desenrola diante dos nossos olhos: De como a gripe menos letal das últimas décadas desencadeou uma epidemia global de super-reações de governantes tementes ao linchamento e precipitou, do nada, o maior pânico financeiro do milênio”.

Conclui o artigo: “A onda do coronavírus baixaria radicalmente, mesmo assim, com uma providência simples. Se todas as vezes que a palavra chegasse a ser mencionada fosse obrigatório acrescentar a informação que lhe define a estatura – …”coronavírus, a febre chinesa da vez cuja letalidade é bem menor que a da gripe N1H1”…-, o mundo estaria, neste momento, bem menos emocionante”.[1]

 

Para mais informações e avaliação de perfil para investimento no EQUITAS SELECTION FIC FIA, entre em contato com um de nossos especialistas.

 

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[1] https://opiniao.estadao.com.br/noticias/espaco-aberto,o-diabo-na-rua-no-meio-do-redemunho,70003231180

 

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